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Urna Eletrônica

A urna eletrônica mudou de forma radical as eleições no Brasil. As cédulas rabiscadas,  as urnas de lona e os dias consumidos com a apuração dos pleitos deram lugar ao computador, que já era de uso comum em todo o mundo. Em 1985, iniciou-se o processo de informatização da Justiça Eleitoral brasileira, quando foi criado o cadastro único e informatizado de aproximadamente 70 milhões  de eleitores, por meio do recadastramento eletrônico nacional. Antes do cadastro único, cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizava o registro  de forma independente, o que abria espaço para a existência de fraudes nos dados. Eleitores com registro em mais de um estado e pessoas mortas com cadastros ainda ativos, por exemplo, retratam algumas situações de possível fraude, as quais foram evitadas com a criação do referido cadastro, com numeração nacional. O recadastramento possibilitou uma série de ações de modernização. Dentre elas  destacam-se: a instalação de um parque computacional próprio para o Tribunal Superior Eleitoral, para os 27 tribunais regionais eleitorais e para as 2.854 zonas eleitorais de todo o país. A implementação de uma rede de transmissão de dados, interligando todo o parque computacional da Justiça Eleitoral. Em 1994, com os eleitores registrados em um cadastro nacional, foi implantada a totalização informatizada dos votos, ou seja, na eleição daquele ano, os votos foram apurados manualmente, mas digitados e totalizados por computadores. No ano seguinte, iniciaram se os trabalhos de informatização do voto. Uma comissão de juristas e técnicos de informática apresentou um protótipo da urna eletrônica.

Em 1996, o projeto finalmente foi concluído e, a primeira votação eletrônica do Brasil  foi realizada naquele ano. As urnas adquiridas foram utilizadas em todo o Estado  do Rio de Janeiro, nas capitais dos demais estados e nos municípios com mais de  200 mil eleitores, totalizando 57 cidades no país. Um terço dos quase 100 milhões de  eleitores votou por meio das urnas eletrônicas nas eleições municipais. Nas eleições de 1998, dois terços do eleitorado votaram eletronicamente. Por fim, no ano 2000, o projeto foi implementado em sua totalidade no Brasil. 

Em 2008, a Justiça Eleitoral iniciou o projeto de Identificação Biométrica, com o objetivo implantar em âmbito nacional a identificação e verificação biométrica da impressão digital para garantir que o eleitor seja único no cadastro eleitoral e que, ao se apresentar para o exercício do voto, seja o mesmo que se habilitou no alistamento eleitoral.

O recadastramento biométrico foi regulamentado pelas Resoluções TSE nºs 23.335/2011 e 23.336/2011 e está sendo realizado gradativamente pela Justiça Eleitoral em todo o país. 

Nas eleições de 2010, a votação biométrica foi realizada pela primeira vez, em Pernambuco, nos municípios de Tamandaré, Itamaracá, Itapissuma e Rio Formoso. A utilização das urnas biométricas foi considerada um sucesso. 

No ciclo 2016-2018, Pernambuco atingiu 71,69 % de biometrizações. A meta é atingir 100% de eleitores cadastrados biometricamente até 2022. 

 urna eletrônica

Urna Eletrônica. Acervo: TSE

Recadastramento biomêtrico de um eleitor em Itambé.

Biometria Itambé. Foto: TRE-PE.

Preparação das urnas eletrônicas no TRE-PE

Preparação das urnas. Acervo: TRE-PE

Centro de Memória da Justiça Eleitoral de Pernambuco.  Horário de funcionamento: seg a sex das 9 às 13 horas - Agende sua visita
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